terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

ESPECIAL: VARIEDADES COM FIBRAS COLORIDAS RENOVAM A CULTURA DO ALGODÃO NO SERTÃO

AO LADO DO LINHO, O ALGODÃO (GOSSYPIUM BARBADENSE) É A FIBRA MAIS ANTIGA CULTIVADA PELO HOMEM: JÁ ERA FIADO NA ÍNDIA HÁ 5 MIL ANOS! FÁCIL DE TINGIR E ALVEJAR, SEMPRE SOFREU COM PROCESSOS QUÍMICOS AGRESSIVOS. A CULTURA ALGODOEIRA CONVENCIONAL CONSOME EM TORNO DE 25% DOS AGROTÓXICOS FABRICADOS NO MUNDO.
EM TEMPOS DE VALORIZAÇÃO DO MEIO AMBIENTE, O CULTIVO DO FIO ORGÂNICO COLORIDO FOI A APOSTA DA EMBRAPA PARA RENOVAR A CULTURA ALGODOEIRA, BASTANTE FORTE NO NORDESTE ATÉ OS ANOS 80, ÉPOCA DA CHEGADA DA PRAGA DO INSETO BICUDO. O MELHORAMENTO GENÉTICO DAS SEMENTES PERMITIU A CRIAÇÃO DE VARIEDADES COM FIOS NAS CORES CREME, VERDE, RUBI E SAFIRA ( NUANCES DE MARROM).
PLANTA TROPICAL, O ALGODOEIRO NÃO TOLERA O FRIO. SUAS FIBRAS CRESCEM ADERIDAS ÀS SEMENTES, DENTRO DE UMA CÁPSULA QUE, QUANDO MADURA, SE ROMPE, REVELANDO OS FLOCOS DE ALGODÃO. A COLHEITA, ENTÃO, DEVE SER IMEDIATA. O SISTEMA MANUAL, TÍPICO DA AGRICULTURA FAMILIAR, É O IDEAL PARA MANTER A QUALIDADE DA PLUMA.
O PÓLO PRODUTOR PIONEIRO DESTE TIPO DE ALGODÃO MODIFICADO FOI SÃO JOSÉ DAS PIRANHAS, NO INTERIOR DA PARAÍBA. POR MEIO DE PARCERIAS ENTRE COOPERATIVAS DE PRODUTORES, A EMBRAPA E ONGs, OS AGRICULTORES TRABALHAM SEM INSETICIDAS E DE FORMA SUSTENTÁVEL PARA FAZER NASCER PLANTAS DE FIO COLORIDO - QUE É VENDIDO POR UM PREÇO DE 30 A 80% MAIOR DO QUE O CONVENCIONAL.

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