sexta-feira, 25 de outubro de 2013
MOBILIÁRIO: HUGO FRANÇA
O DESENVOLVIMENTO DE MOBILIÁRIOS COM TRONCOS E RAÍZES DESCARTADOS DEU RECONHECIMENTO AO GAÚCHO HUGO FRANÇA. EM UM MOMENTO DE GRANDE DEBATE SOBRE QUESTÕES ECOLÓGICAS E DE SUSTENTABILIDADE, A REUTILIZAÇÃO CONSTITUI O EIXO CENTRAL DO PROCESSO CRIATIVO DO DESIGNER. APROVEITANDO ÁRVORES INTEIRAS COMO MATÉRIA-PRIMA, DISPENSANDO O USO DO PROCESSAMENTO INDUSTRIAL DA MADEIRA, ELE MOLDA IMENSAS PEÇAS ENCONTRADAS JÁ MORTAS EM PARQUES E FLORESTAS, EXPLORANDO TODO O SEU POTENCIAL EXPRESSIVO -DAS CURVAS DO TRONCO ATÉ AS RACHADURAS DA CASCA, PASSANDO PELO RITMO DE SEUS ANÍES DE CRESCIMENTO.
COM SUAS FORMAS MACIÇAS E SINUOSAS E UMA POÉTICA FORTE E SENSUAL, O FRANÇA CONCILIA, DE MANEIRA ELOQUENTE, FAUNCIONALIDADE E ESTÉTICA, ESCULTURA E DESIGN. SUAS PEÇAS PODEM SER VISTAS EM PARQUES COMO O IBIRAPUERA, O NOVA-IORQUINO CARL SCHURZ E NOS JARDINS DA FACULDADE DE BELAS ARTES DE SAINT-ETIENNE, NA FRANÇA. TAMBÉM ADORNAM O INSTITUTO CULTURAL INHOTIM, PRÓXIMO À BH. EM SETEMBRO PASSADO, TIVE A OPORTUNIDADE DE VISITAR A MOSTRA 'CASULOS' -UMA SÉRIE DE FRAGMENTOS DE RAÍZES, OBJETOS PENETRÁVEIS E DE GRANDE FORMATO EXPOSTAS NO INSTITUTO CULTURAL TOMIE OHTAKE, SÃO PAULO. IMPACTANTES, OS 'CASULOS' ADQUIREM FORÇA DRAMÁTICA NA DIVERSIDADE DOS PERCURSOS FORMAIS E NA SUA RELAÇÃO COM OS ESPAÇOS VAZIOS - ESPAÇOS ESTES QUE O DESIGNER PROPÕE COMO HABITÁVEIS.
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