O CRESCIMENTO DAS CIDADES E A NECESSIDADE DE CONTROLE AMBIENTAL E DO CONTROLE DE GASTOS COM ENERGIA FIZERAM COM QUE OS TETOS VERDES SE DIFUNDISSEM, A PONTO DE ALGUNS PAÍSES DAREM INCENTIVOS FISCAIS A QUEM OS CULTIVA.
ALÉM DO CONFORTO ACÚSTICO E TÉRMICO, AS COBERTURAS VIVAS PROMOVEM MAIOR CONTROLE DO EFEITO ESTUFA, REDUZEM A POLUIÇÃO DO AR E CONTRIBUEM PARA A REDUÇÃO DAS ILHAS DE CALOR, JÁ QUE OS TETOS VERDES ABSORVEM GÁS CARBÔNICO E RETÊM A POEIRA.
UM TETO VERDE PODE SER COMPOSTO DE RECIPIENTES CONTENDO VEGETAÇÃO DE PEQUENO PORTE OU FORRAR LAJES PLANAS DE COBERTA, QUE SE CONVERTEM EM ESPAÇOS DE LAZER. NESSE CASO, A PREPARAÇÃO PARA RECEBER AS PLANTAS REQUER AS SEGUINTES CAMADAS: IMPERMEABILIZAÇÃO, ARGILA EXPANDIDA COM TUBO DE DRENO E MANTA GEOTÊXTIL, INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E TERRA.
FUNDAMENTAL É INCLUIR O PAISAGISMO NO PROJETO ESTRUTURAL OU VERIFICAR SE A ESTRUTURA EXISTENTE SUPORTA O PESO DA TERRA ENCHARCADA - UMA CAMADA DE 10 CM DE TERRA E ARGILA EXPANDIDA ARMAZENA ATÉ 45 LITROS DE ÁGUA POR M2!
A ESCOLHA DOS TIPOS DE VEGETAÇÃO DEVE LEVAR EM CONSIDERAÇÃO A INCIDÊNCIA DE LUZ SOLAR, O ÍNDICE PLUVIOMÉTRICO, A TEMPERATURA, A DIREÇÃO DO VENTO PREDOMINANTE, A INCLINAÇÃO DO TELHADO E A NECESSIDADE DE RETENÇÃO DE ÁGUA. UMA OPÇÃO É USAR ESPÉCIES AUTÓCTONES, COMO SUCULENTAS OU PLANTAS DO DESERTO OU CAATINGA, QUE NÃO CRESCEM MUITO E REQUEREM POUCA REGA.
NOS TETOS PLANOS, PREVER BOA DRENAGEM COM TUBOS ADEQUADOS É ESSENCIAL: EVITA-SE ASSIM O APODRECIMENTO DAS RAÍZES. JÁ NAS COBERTURAS MUITO INCLINADAS, DEVE-SE ADOTAR TRAVAMENTOS PARA QUE A TERRA E O SUBSTRATO NÃO DESLIZEM.
